Um trabalho educacional muito reconhecido entre o meio educacional é a taxonomia dos objetivos educacionais, também conhecida como taxonomia de Bloom.
A taxonomia foi desenvolvida por uma comissão multidisciplinar de especialistas de diversas universidades dos Estados Unidos e liderada por Benjamin S. Bloom, em 1956. Esses especialistas, foi desenvolveram uma estrutura de organização dos objetivos educacionais, de forma hierárquica, dividindo as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor.
O cognitivo
Esse domínio trata de conhecimento, pensar sobre um problema e a compreensão de um fato, portanto, a aprendizagem intelectual.
Os verbos que compõem esse domínio são: conhecer, compreender, aplicar, analisar, sintetizar e avaliar.
Avalia-se no domínio cognitivo quanto o aluno memoriza fatos específicos, imprime significados, traduz e interpreta problemas ou instruções. Resumindo, o quanto a leitura é compreendida e extrapolada para a vida. Também é importante salientar o uso desse aprendizado em novas situações da vida, deste modo, estabelecendo padrões e julgamentos com base nas evidências internas ou critérios externos que estabelece.
Fonte: Raleduc Disponível em: <https://blog.raleduc.com.br/2018/01/15/benjamin-bloom-sua-taxonomia/> Acesso: 11 de julho de 2019.
O afetivo
Já o domínio afetivo relaciona os verbos com a empatia e ordem afetiva como o nome já diz. Nele, são trazidos cinco níveis, sendo:
- Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção seletiva
- Resposta: participação ativa, Disposição para responder e Satisfação em responder
- Valorização: Aceitação, Preferência e Compromisso (com aquilo que valoriza)
- Organização: Conceituação de valor e Organização de um sistema de valores
- Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento consistente, previsível e característico.
O psicomotor
Já o domínio psicomotor, também relacionado a seu título, trata de habilidades relacionadas com a manipulação de objetos.
Dentre os itens avaliados nesse domínio estão:
- A percepção, ligadas a reconhecer os movimentos essenciais do ser humano.
- A resposta conduzida, que é relacionada à coordenação motora fina e à prática da habilidade para aprimoramento.
- O automatismo; as respostas complexas, que se relaciona com a desenvoltura psicomotora aplicada aos estímulos.
- A adaptação, que se relaciona com a capacidade que o ser humano tem de se adaptar, readaptar e improvisar movimentos nas mais diversas situações.
- E por fim, a organização, onde é pensado em como os seres lidam espontaneamente, organizando-se a partir de estímulos.
E então…
Como a Taxonomia de Bloom pode nos auxiliar na mudança de paradigmas nas salas de aula? Para que os alunos possam ser avaliados nesses domínios, é preciso inseri-los de maneira ativa no processo de ensino-aprendizagem. Não há como avaliar se há a extrapolação para a vida das situações-problema, mantendo-os em salas de aula pouco interativas, onde os mesmos se encontram enfileirados, seguindo instruções do professor.
No entanto, quando explorado, colocado à pensar, posto à curiosidade, e estimulado, esse aluno facilmente desenvolve as habilidades e competências necessárias em todos os níveis da taxonomia de Bloom. Consequentemente, o aluno apresentará um bom desenvolvimento social, cognitivo e motor.
Mais uma vez a sala de aula ativa é posta em pauta e não é necessário um estudo aprofundado para compreender sua extrema importância para o desenvolvimento dos nossos alunos.
Sabemos agora que um trabalho educacional muito reconhecido entre o meio educacional é a Taxonomia de Bloom. Rever os currículos pedagógicos, pensar a escola de forma híbrida e repensar a escola, deixando de ser um mero recinto de transmissão dos saberes, é uma das atuações da Íntegra Educacional. Entre em contato conosco para saber mais.
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